31 de julho de 2018

Melhorar o ensino e a aprendizagem



O relatório Estyn (Inspeção da Educação do País de Gales), sobre os progressos alcançados nas escolas de Gales, aqui.

30 de julho de 2018

Cinco sugestões de leitura...


"Differentiation: Just because it can’t be seen, doesn’t mean it’s not there" (Meridianvale)
"Teaching to the Top: Attitudes and strategies for delivering real challenge" (Teacherhead)
"Stop disadvantaging the disadvantaged" (@mrocallaghan_edu)
"The key to motivating students" (Smart Classroom Management)
"Cinema sem conflitos" (Cinema Sem Conflitos)

24 de julho de 2018

Expetativas elevadas

Quando se fala na necessidade de manter expetativas elevadas em relação aos alunos, pensa-se habitualmente no que respeita ao seu desempenho e às suas capacidades. Porém, Miss D. Cox explicita como se assumem as suas expetativas na sua sala de aula. Muito abrangente.


Learning behaviours 
  • If I ask the class to do something, everyone in the class should do it, if not this will be pointed out to the individual
  • I expect them to have independence. All classes make notes and as a minimum make the notes I tell them. Most will write over and above.
  • I expect students to behave, if not they are choosing to have the sanction as set by the school policy. I give them plenty of chances to choose (two in class warnings, time out and then they are taken out of class)
  • I expect students to have manners, patience and respect me and others in the room. This includes listening, not talking when others are talking and being kind in what they say.
  • I expect them to ask for help when needed, if they don’t understand they should ask another student or me
  • I expect them to contribute in class discussion and structure this so there are no ‘I don’t knows’ to shirk giving an answer
  • I expect them to stay on task 
  • I expect them to come to my class. 
  • I expect them to come equipped (I do lend pens where necessary)
  • I expect them to look to the front, put pens down and stop talking when asked. I will wait for them all to do this and will name those that don’t manage one of them. I don’t talk when others are.
  • I expect them to know the school rules and to follow them and to expect a consequence if not
My classroom 
  • My room will be kept tidy. Everything has its place. If a child uses something, I expect them to put it back where they got it from.
  • I expect them to come in and out of my classroom sensibly.
Their work
  • I expect them to complete an appropriate amount of work for the time they’re given. Again with support where needed. If one student writes a page and another two lines, and hasn’t asked for help, I question their attitude to learning and will make them complete more in their own time. If they need further support I will do this 1-2-1.
  • I check all their work regularly. If it isn’t a good enough standard or quality of presentation, they have to edit or re-do
  • I expect them to complete their homework as specified when set. Every single bit I asked them should be done. I expect it to be in on time.
  • I give KS4 core RE clear expectations on what I need to see in their work by the end of the lesson. Almost a checklist. If not done, they will come at break to do it.
Level of work
  • I expect them to produce their best work, otherwise they’ll do it again
  • I ‘teach to the top’ which means I set the ‘highest’ task for all students to work on and expect them to try their best. Where needed, I will scaffold and put support in.
  • I expect the same of all students. I do not ‘differentiate’ for any student except for where scaffolding is needed to achieve the top level of work. I do not do anything special for pupil premium, SEN, LAC, boys, girls, black, white, tall, small children unless they need the scaffolding to achieve. 
  • You will never see in my classroom ‘must/could/should’ type activities 
  • You won’t hear me referring to levels, marks or grades on any piece of work (except in year July year 10 mock, December year 11 mock when a grade is calculated for the data collection. This is 5 minute activity for the students)
  • I don’t discuss ‘target grades’ except when I give the sticker to them to put on their book/folder as directed. I never reference it.
  • I expect a good standard of literacy (individual to a student) and where I’ve pointed out errors expect them to correct them (with support where needed)
Books/folders
  • All GCSE students use folders. I train them and expect them to be organised.
  • I expect their book/folder to be neat and tidy. I personally hate pieces of paper sticking out of books and make it clear to students. I support those that need it.
  • I expect them to add the title and date and underline them (as per school policy, as per key stage)
  • I expect them to take ownership of their book/folder and be proud of it.
  • I expect them to make corrections to their work wherever I have highlighted, ideally without asking or minimum when asked.
  • I expect them to complete the trackers in their book as instructed (or independently)
Fonte: missdcoxblog


22 de julho de 2018

Fazer testes, testes, testes...


"Quando se pergunta aos alunos como eles estudam ou como eles se preparam para um teste, é provável que respondam que releram e/ou sublinharam parágrafos ou frases importantes nos livros e apontamentos. Outra resposta que eles podem dar é que estudam / reestudam os seus apontamentos das aulas, caso tenham (Karpicke, Butler & Roediger, 2009). O problema com todas essas estratégias é que não são realmente eficazes. Na verdade, na maioria das vezes não são eficazes. Como consequência, os alunos perdem o seu tempo e energia (por exemplo, eles não aprendem muito ou a nota deles no exame fica abaixo do expectável)
Paul A. Kirschner & Mirjam Neelen

Baseados nos resultados da investigação liderada por cientistas da área do conhecimento (Agarwal, Roedinger, Karpicke), Paul Kirschner e Mijam Neelen, autores do blogue 3-Star Learning Experience, apontam o caminho para aprendizagens mais bem sucedidas: testes frequentes e de baixo risco (low stakes testing) ou, dito de outro modo, retrieval practice (prática de recuperação = recuperar a informação da memória), como já aqui foi abordado.

E deixam alguns conselhos para utilizar esta prática como estratégia ao serviço da aprendizagem dos alunos: 
  • Produção (ser o aluno a dar a resposta funciona melhor do que reconhecer respostas) 
  • Múltiplos testes funcionam melhor que apenas um teste 
  • Uma mistura de formatos parece funcionar melhor do que usar apenas um formato 
  • Espaçar os testes ao longo do tempo (por exemplo, diariamente ou a cada dois dias) é mais eficaz do que "o teste único” de uma só vez (spaced learning ou prática espaçada)
  • Testar durante e após uma aula são métodos igualmente eficazes 
  • Começar com testes sobre conceitos e factos simples antes de passar para a aplicação de conhecimentos
  • Dar feedback é um aspeto crucial e um bom feedback ainda é mais 
  • Testar a aprendizagem logo após a aula (no dia seguinte ou seguintes) é melhor do que na semana seguinte.

Mas não, não se tratam de testes como é habitual fazer-se. Trata-se de testes frequentes, de curta duração e baixa complexidade. É aqui que cabe, por exempo, a utilização do Kahoot, Quizziz, Socrative, entre outros.


13 de julho de 2018

Testes frequentes e de baixo risco

"A Case for More Testing: The Benefits of Frequent, Low-Stakes Assessments"

Um artigo que aborda as vantagens da realização de "testes" frequentes e de baixo "risco" enquanto ferramentas de ensino e dá algumas dicas práticas para implementar um sistema que maximize os potenciais benefícios para a aprendizagem. 

3 de julho de 2018

Hiperatividade e défice de atenção


"Indiscutivelmente, o impacto mais significativo de não abordar adequadamente o PHDA [Perturbação de hiperatividade com défice de atenção] é o sentimento de culpa e baixa auto-estima que se podem desenvolver. Um aluno típico não diagnosticado expressaria assim o seu sentimento: "Tento sempre concentrar-me, estar atento e esforçar-me mais, mas não sei o que estou a fazer errado. Só sei que não sou como as outras crianças, não sou "normal" e sinto-me como o pior alun da turma
Daniel Sobel (Inclusion Expert)

Ler mais aqui, incluindo estratégias para lidar com esta perturbação na sala de aula.

1 de julho de 2018

Um esquema que explica o mundo


Fonte: SLATE

Um viajante do mundo que fala dez línguas, o linguista britânico Richard Lewis decidiu explicar as culturas do mundo num esquema.

Lewis classifica os países em três categorias: 
Ativos Lineares - aqueles que planeiam, agendam, organizam, estabelecem uma linha de ação, fazem uma coisa de cada vez. Alemães e suíços estão neste grupo. 

Multi-ativos - aqueles povos dinâmicos e loquazes que fazem muitas coisas ao mesmo tempo, planeando as suas prioridades não de acordo com um cronograma, mas de acordo com a relativa emoção ou importância que cada compromisso tem. Italianos, latino-americanos e árabes são membros desse grupo. 

Reativas - aquelas culturas que priorizam a cortesia e o respeito, ouvindo calmamente os seus interlocutores e reagindo com cuidado às propostas da outra parte. Chineses, japoneses e finlandeses fazem parte desse grupo. Lewis considera que essa categorização das normas nacionais não muda significativamente ao longo do tempo. Reações de americanos, europeus e asiáticos podem ser previstas, geralmente justificadas e, na maioria dos casos, induzidas. Mesmo em países onde a mudança política e económica é atualmente rápida ou abrangente (Rússia, China, Hungria, Polónia, Coreia do Sul, Malásia etc.), atitudes e crenças profundamente enraizadas resistirão a uma súbita transformação de valores quando pressionadas por reformistas, governos ou conglomerados multinacionais.

Quantos são 2+2?